Choveu na noite de natal do ano de dois mil e oito, uma fria chuva. Os fogos de artifício já haviam sido disparados, agora retumbavam magníficos os trovões em meio a clarões reveladores de um lindo negro cravejado de gigantescas e belíssimas nuvens.
Nas sarjetas corria abundante a água. A tempestade em alguns momentos parecia cessar, as gotas raleavam, o vento ficava mais calmo entrando pela janela e enchendo os ambientes com o delicioso frescor da noite de chuva.
Mas logo se ouvia outro estrondo, via-se a luz, sentia-se na pele descoberta o giro do vento, era a tempestade voltando a cantar. Seu canto ressoava na imensidão do céu embalando o sono de muitos.
Talvez tenham ocorrido acidentes de transito, é possível também que tenham existido pessoas que por falta de abrigo tremeram de frio nessa noite.
Talvez tenha sido errado ficar tão feliz, mas que posso fazer se foi essa até o momento a maior beleza que vi no ano que já chega ao fim.
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3 comentários:
Vc foi capaz de escrver algo tão bem detalhado, de percepção e sensibilidade? quem diria...
Quem é vc?
.....Aliás...
Obrigado mesmo assim!
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