Pages

domingo, novembro 16, 2008

A Segunda Pior História Já Contada (Especial de natal)

Jonas era um garoto feliz apesar da pobreza de sua família, tinha costumes comuns de um garoto de sua idade.
Mesmo com a proximidade do natal, Jonas sabia que não receberia presente algum, o ritual de sua familia incluia assistir todos os especiais de televisão, um jantar à meia noite com frango assado e a distribuição de alguns doces feita por seu avô. Mesmo sem presentes, Jonas aguardava ansioso por essa data onde as pessoas ficavam segundo ele "Mais engraçadas!".
Porém, o natal daquele ano foi especial para Jonas, graças a uma melhoria na condição financeira da família, o pai de Jonas conseguiu comprar uma bola para o filho. Esse simples presente, de vinte cinco reais fez daquele dia, o dia mais feliz de toda a vida do garoto!
No dia seguinte, Jonas foi com um grupo de garotos da vizinhança estreiar a bola logo cedo, não eram nem oito horas da manhã quando o grupo de moleques despontou na esquina vislumbrando o campo de areia vazio. Começaram a correr em sua direção.
Manuel caminhoneiro experiente, evangélico, pai de duas filhas lindas de vinte e quinze anos, dormiu naquela noite na casa da viúva de um antigo companheiro seu. A relação dos dois havia começado quando após a morte de Mariano, amigo de Manuel, o caminhoneiro solidário a esposa grávida de Mariano, começou a lhe fazer visitas regulares.
Ainda que casado e feliz, Manuel naturalmente viu a piedade se transformando em saudade e naturalmente a saudade virou vontade. Naquela manhã, Manuel que havia chegado na cidade na noite anterior teve de levantar às pressas após receber uma ligação de sua esposa que estava muito desconfiada por ter recebido uma ligação do empregador de Manuel. Este, havia colocado um dispositivo de monitoramento na carga e tinha ligado perguntando pelo esposo da mulher, uma vez que ele estava na cidade.
Saindo de uma vez da garagem Manuel que tinha 30 anos de experiência passou por cima do grupo de garotos, um perdeu a perna, Jonas teve a cabeça esmagada, mas mesmo assim seu corpo ainda segurava firmemente a bola, em meio à espasmos.

Feliz Natal.

Maia.

Um comentário:

Anônimo disse...

tem certeza q o nome do garoto não é Gaetaninho?

 

Blogger news

Blogroll

About